(Charles Baudelaire)
Quando, por uma lei das potências supremas,
O Poeta vem surgir neste mundo aborrido,
Sua mãe espantada e com vozes blasfemas
Crispa as mãos para Deus que a escuta condoído:
-"Ah que eu não dei à luz um nó de cascavéis,
Em vez de alimentar esta única irrisão!
Maldita a noite, a dos prazeres mais cruéis,
Em que gerou meu ventre a minha expiação!"
...
2 comments:
Er... hmm... *pensativo*
baudelaire, dear...
é sempre profundo...
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