Wednesday, October 21, 2009

Geisha_3_272442849.jpg
When her face healed up she was no longer the Geisha. She was no longer a woman, in the Oriental sense. She was not a person. She was an urge. She was the blood-lust brought forth from the lingering vapors of an incapacitated ghost.She wanted a man, but did not desire to be wanted. Especially for the ends to which she was accustomed to. It was time for her to be resolute in her new-found mission. Now is the hour of the weeping cock oozing blood and shivering in its vulnerability.She wanted a man to please her and tend to her every whim. She could easily find men who were willing to be her lap dogs, uptight businessmen looking for domination. But where's the fun in that when she would be aware of their predisposition to such behavior? She would know that domination was what they wanted and, therefore, would be perpetuating the role she had already been playing for so long—catering to a man's needs and desires.
Ele chega e pergunta se perguntou se ela tem namorado:
"não"
"eu também não"
"é?"
"é!... E então.. eu tou sem namorada, você tá sem namorado. Como é q a gente resolve isso?"
"Rapaz, não tou muito a fim de resolver isso não".

Ele foi embora.

Tuesday, October 20, 2009

E quero me apaixonar de novo por mim mesma, porque tá foda...

Wednesday, October 14, 2009

Construção


(Chico Buarque)

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague

Friday, October 09, 2009

No meio do meu texto não literário há uma citação da poesia do Carlos Drummond de Andrade
Há uma citação da poesia do Carlos Drummond de Andrade no meio do meu texto não literário.


Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas traduções tão fatigadas.

Friday, October 02, 2009

[15:31] Lady: ou
[15:31] Lady: vou vender picolé bilíngüe demais no rio na copa e nas olimpíadas
[15:31] India: aeiuhaihaihaiuhahiehaiuhiea
[15:31] India: ta vendo? ce tem emprego garantido
[15:32] Lady: straaaaawberryy
[15:32] India: vai ser um tal de ter interprete em tudo
[15:32] India: auheiuaiueha
[15:32] Lady: graaaaaaaape
[15:32] Lady: e pros viadinhos de ibiza: cucumbeeeer
[15:32] India: hahahhahahahaha