Monday, May 31, 2010
Sunday, May 30, 2010
Dilema, não-desabafo e (pelo menos um!) final feliz.
Tava matutando com meus botões sobre quanta coisa pessoal minha já expus aqui. Nenhum crime, nada de que me arrependa (até agora), só baboseiras, mimimizices, algumas alfinetadas, um ou outro mea culpa, coisas que me incomodam muito, coisas que me incomodam quase nada, mas que rendem alguma graça... Eu escrevo pra desabafar. Só que certos assuntos que me transtornam o minhocário a cabeça não cabem muito bem no blog. Na verdade, na verdaaaade, até caberiam. Super gostaria de um feedback dos meus queridos leitores e desconhecidos mais íntimos, mas como já mostrei a cara e não posso contar muito com o pseudo-anonimato, muitas dessas coisas iam acabar pegando mal. Pois é, vou ter que contar só com meus botões mesmo...
Thursday, May 27, 2010
Dag Hammarskjold
Wednesday, May 26, 2010
Sunday, May 23, 2010
Infinito enquanto dure?
O amor acaba ou as pessoas desistem muito fácil?
Às vezes nos deixamos seduzir mais pela idéia do recomeço do que realmente por um novo amor. Pela idéia de um livro em branco onde podemos interpretar o papel que quisermos, já que o outro não nos conhece.
Mas não entendo como as pessoas se seduzem por isso e esquecem como é bom estar com alguém que nos conhece de verdade, que sabe nossos medos, nossos sonhos, que já riu e sonhou tantas vezes conosco.
Talvez seja medo de perder os outros amores que poderiam ser vividos ou medo de perder tempo.
Medo. Talvez seja medo.
Mas os amores se reinventam, mudam, evoluem e mudar não é necessariamente ruim. Quem suportaria viver a vida inteira naquela ansiedade do amor novo? Não conseguir trabalhar direito esperando um telefonema...
Mudar faz parte. O que não faz parte é não ser corajoso e sábio o suficiente, para usar a mudança a nosso favor.
Às vezes nos deixamos seduzir mais pela idéia do recomeço do que realmente por um novo amor. Pela idéia de um livro em branco onde podemos interpretar o papel que quisermos, já que o outro não nos conhece.
Mas não entendo como as pessoas se seduzem por isso e esquecem como é bom estar com alguém que nos conhece de verdade, que sabe nossos medos, nossos sonhos, que já riu e sonhou tantas vezes conosco.
Talvez seja medo de perder os outros amores que poderiam ser vividos ou medo de perder tempo.
Medo. Talvez seja medo.
Mas os amores se reinventam, mudam, evoluem e mudar não é necessariamente ruim. Quem suportaria viver a vida inteira naquela ansiedade do amor novo? Não conseguir trabalhar direito esperando um telefonema...
Mudar faz parte. O que não faz parte é não ser corajoso e sábio o suficiente, para usar a mudança a nosso favor.
Saturday, May 22, 2010
Para a Tristeza.
Companheira,
sei que você vai chorar quando ler esta carta. Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença, porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas.
Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando que o amor não existe e que o mundo não tem jeito. Você é péssima conselheira.
Chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar um tempo comigo.
Desde criança, abro mão de muita coisa por você. Festas a que não fui porque você não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque você exigiu de mim total atenção.
Quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do meu armário depois que você se instalou aqui.
Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim.
Como disse Lulu: Não te quero mal, apenas não te quero mais.
sei que você vai chorar quando ler esta carta. Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença, porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas.
Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando que o amor não existe e que o mundo não tem jeito. Você é péssima conselheira.
Chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar um tempo comigo.
Desde criança, abro mão de muita coisa por você. Festas a que não fui porque você não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque você exigiu de mim total atenção.
Quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do meu armário depois que você se instalou aqui.
Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim.
Como disse Lulu: Não te quero mal, apenas não te quero mais.
Para quem me odeia
Eu te amo. E não seria metade do que sou sem você, juro.
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.
Com amor, da sua eterna.
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.
Com amor, da sua eterna.
Tuesday, May 18, 2010
Sunday, May 16, 2010
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